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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

FERA FERIDA (Roberto Carlos 1982. Uma das minhas preferidas do rei.)


Acabei com tudo
Escapei com vida
Tive as roupas e os sonhos
Rasgados na minha saída
Mas saí ferido
Sufocando meu gemido
Fui o alvo perfeito
Muitas vezes no peito atingido

Animal arisco
Domesticado esquece o risco
Me deixei enganar
E até me levar por você

Eu sei quanta tristeza eu tive
Mas mesmo assim se vive
Morrendo aos poucos por amor

Eu sei, o coração perdoa
Mas não esquece à toa
E eu não me esqueci

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração
Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração 

Eu andei demais
Não olhei pra trás
Era solto em meus passos
Bicho livre, sem rumo, sem laços

Me senti sozinho
Tropeçando em meu caminho
À procura de abrigo
Uma ajuda, um lugar, um amigo

Animal ferido
Por instinto decidido
Os meus rastros desfiz
Tentativa infeliz de esquecer

Eu sei que flores existiram
Mas que não resistiram
A vendavais constantes

Eu sei que as cicatrizes falam
Mas as palavras calam
O que eu não me esqueci

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Não vou mudar
Esse caso não tem solução
Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

Sou fera ferida
No corpo, na alma e no coração

sábado, 28 de agosto de 2010

TRAÍÇÃO







Sabe quando pensamos ter aquela amiga verdadeira
mas que na verdade de amiga ela não tem nada,
é fingida, dissimulada e ainda fisga teu marido.
Então, essa poesia é justamente para esse tipo de “AMIGA”.


Chegou de mansinho,
entrou no meu mundo.
Fez parte da minha vida.
Preencheu os meus dias com dedicação e carinho,
e devagarzinho me conquistou.
Você com esse jeitinho brejeiro
de menina faceira,
encantou-me, me cativou.
Você, que eu pensava ser, a amiga sincera.
A amiga leal, feriu meu coração,
com o punhal da ingratidão.
Dei-te amizade, pagaste com a traição.
Você é aquela,
de aparência meiga e singela,
mas que engana, apunhala, trai e mata.
Mata os sonhos, burla a confiança.
Você é como a brisa que suaviza o calor.
Também é,
o mal que envenena,
a sentença que condena.
O sofrimento eterno.
Você é a falsa amiga
que destrói os castelos de sonhos.
Que aniquila o amor.
É aquela que faz mal, que causa dor.
É aquela que nos induz a não crer na amizade,
a não crer no amor.
SIMPLISMENTE, MULHER...  
ÉS A TRAÍÇÃO...
Dalva Nascimento 28/05/2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A CHUVA E MEU PRANTO



Estou em meu quarto
Olho pela vidraça a chuva que cai.
Estou triste, penso em ti.
A saudade toma conta de mim,
cruel, massacrando, me consumindo.
Lembro então de você indo,
se afastando de mim.
Então eu choro, choro,
desespero-me...
Abro a janela
e os pingos dessa chuva
Banham meu rosto
misturam-se com o meu pranto.
Mais uma noite... Em vão te espero...
Você não vem...
Amanhece o dia...
cama vazia, fria...
O dia vai morrer na tarde
mais uma noite vai chegar.
Vou ficar a te esperar
Na doce esperança de você pra mim voltar
Para então você me amar, me possuir, me completar...
Dalva Nascimento 24/08/2010

sábado, 21 de agosto de 2010

EU


Olho para dentro de mim, não me vejo.
Olho para o passado, só quimeras.
No presente, a espera
de um milagre acontecer.

Amei tanto, não fui amada.
E nessa longa jornada
Sofri calada, amargurada.
Doei-me por inteira em troca de nada
Sofro... Vivo a espera desse amor
Já não sei... Se um dia terei
O amor daquele amor que um dia sonhei.

Dalva Nascimento 21/08/2010

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ETERNOS AMANTES



Quando estás comigo
nada existe só eu e você.
Nos teus braços eu vibro querido,
você me faz enlouquecer.
É como se o mundo parasse,
            nada mais restasse
além de mim e você.

A nossa intimidade
é cercada de ternura e magia.
O orvalho do amor goteja de nossos poros
O brilho que vem dos teus olhos
O meu corpo irradia.

Dançamos a melodia das emoções
no vai e vem do nosso corpo.
Em descompassado rítimo, bate os nossos corações.
Depois de tantas loucuras incessantes e inebriantes.
Nosso ser explode em completo gozo.
Prêmio merecido por nós. “ETERNOS AMANTES”

Dalva Nascimento

MÃE


Mãe, tão singela e bela
Tu eras aquela
Que se fazia amar
Eras feita de amor e carinho.
Nos aconchegava ao teu ninho
Para histórias nos contar
Tinha um jeito especial pra falar
que nos fazia transportar ao mundo irreal da fantasia
Éramos da história, imaginários participantes.
Engraçado é que nos sentíamos lá.
Lembrar disso tudo da saudade,
das brincadeiras, das nossas alegrias.
Mãe, tão frágil às vezes.
Sofrida se nos via doentes
Forte, se necessário para nos defender.

Ó minha mãe.
Minha querida mãe
Partiste, foste viver tua história
ao lado de Deus.
Só nos restou a saudade
das histórias da nossa vida
Vividas ao lado teu.
Dalva Nascimento (28/11/2006)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

MANHÃ PARA SER FELIZ


Esta é uma manhã para ser feliz
em um lugar, de algum modo,
é uma manhã para ser feliz...
Esta é uma manhã para dois, para dois juntos
abraçados e tontos, num remoinho
não como nós, eu aqui, diante do sol, das árvores,
de tudo envergonhado porque estou sozinho...
Esta é uma manhã que me fala de ti, nas nuvens,
na transparência do ar,
neste azul do céu, imaculado,
na beleza das coisas tocadas de sonho
e imaturidade...
Uma manhã de festa
para ser feliz de verdade!
Esta é uma manhã
para te Ter ao meu lado...
Quando Deus fez uma manhã como esta
estava com certeza apaixonado...
(Poema de JG de Araujo Jorge –
do livro - Espera- 1960)

sábado, 14 de agosto de 2010

MIRAGEM


Sou uma solitária viajante
Que caminha nos descaminhos da vida,
sedenta, faminta por um beijo teu.
Quizera matar minha fome, saciar minha sede.
Matar esta minha ânsia incontida
Sem saber, se teu amor ainda é meu.

No meu caminhar sozinha
Neste deserto imaginário
Meu coração ama, mas continua solitário.
Vejo-te nas minhas andanças.
Surges como uma miragem, eu corro louca para tocá-lo.
Pura ilusão... Tudo se desfaz... Dissipa-se como fumaça.
Quero esquecê-lo... Continuo a amá-lo...
Que tortura... Este amor infindo que não passa.

Meu coração, meus olhos se iludem.
Num desejo insano de te encontrar
Tocar-te, Beijar-te, te abraçar...
Minha boca os teus beijos pede
Meu corpo anseia o teu
Desejos me invadem
Quero senti-lo meu.
Fico deveras atordoada.
São estes desejos loucos, estas fantasias.
Que me fazem delirar e sonhar contigo acordada...
Dalva Nascimento

terça-feira, 10 de agosto de 2010

SER FELIZ APENAS POR UM DIA




Sou uma pessoa triste
porém, não deixo transparecer
o sofrimento que em mim existe
finjo alegria pra ninguém perceber
Meu riso é pra esconder, esta saudade que sinto de você...

Quem me ver assim sorrindo,
não sabem que estou fingindo
a dor que estou sentindo, por não poder te ver...
Por ter perdido você...
Não sabem... A angustia de viver mentindo.

As canções de amor que ouço
de você me faz lembrar.
Na garganta me vem um soluço
uma vontade grande de chorar.
No entanto tenho que sufocar
Tento e devo esconder
as lágrimas que dos meus olhos teimam em nascer.

Quanto mais os anos vão passando
muito mais vou te amando.
Não posso... Não tento esquece-lo...
Queria apenas por um instante, te-lo...
Mas o destino, é uma trágica ironia
Não me faz feliz apenas por um dia...

Dalva Nascimento

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

MEU RAIO DE SOL

Este foi o meu maior amor, um grande homem, o meu orgulho.
"MEU PAI"


PAI RAIO DE SOL A ILUMINAR MINHA VIDA 
A MOSTRAR O CAMINHO, ESTRADA QUE DEVO SEGUIR,
QUANDO NÃO SEI AONDE IR... 
PAI, VOCÊ É CONSELHO, É TERNURA,
É PERDÃO DAS DESVENTURAS
QUE UM DIA REMOTO VIVI... 

PAI, SER SUBLIME QUE EXPRIME.
EM DEUS E MUITO AMOR...

PAI, ÉS SÓ EMOÇÃO.
E NO SEU CORAÇÃO TANTO AMOR PRA DAR. 
MEU RAIO DE SOL, MEU MENINO, MEU VELHO.
SEUS CABELOS BRANCOS EU QUERO
BEIJAR E AFAGAR.
BEIJAR ESSE SEU ROSTO QUE O TEMPO MARCOU
E QUE TRADUZ TANTO AMOR... 

PAI, DA VIDA A LIÇÃO.
A FORÇA DE DEUS ESTÁ EM VOCÊ,
NA SUA FÉ, ESTÁ NO SEU CORAÇÃO... 
Dalva Nascimento

terça-feira, 3 de agosto de 2010

DESABAFO


Anoiteceu...    

Estou sozinha em meu quarto.
Um misto de saudade e desejo toma conta do meu ser.
A lembrança dos teus carinhos e beijos invade minh'alma.
Fecho os olhos e sinto o calor das tuas mãos ousadas, numa carícia mais intima percorrer todo o meu corpo, deslizando, tocando nos pontos mais sensíveis, me deixando louca.
Sinto na boca o sabor do teu beijo...
Estas lembranças me dominam, e tua ausência se faz presente em meu coração
Então eu deliro de paixão e desejo...
Sinto-me tua...
O cheiro do prazer emana do meu corpo, o êxtase me devora.
Mas... O despertar é triste, surge então a cruel realidade.
Estou só... E minha frustração é total...
Dalva Nascimento
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